quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Quando é a hora de trocar a vela?

Salve entusiastas da garagem!

Hoje é dia de falar de velas. No blog temos muitas informações sobre essas pequenas peças que fazem uma baita diferença no funcionamento do carro. A questão é: quando é a hora de trocar as velas do carro? Dá pra saber sem tirá-las? A resposta é: SIM!

Alguma vez, você estava no seu carro e percebeu que o motor estava vibrando mais que o normal em marcha lenta? Parava no semáforo e percebia o carro falhando no ponto morto, ou até "pipocando"? Você via o ponteiro do conta giros oscilando no ponto morto ou o motor funcionava sempre mais acelerado que o normal? Colocava o carro na garagem e sentia um forte cheiro de gasolina? E no outro dia de manhã, o carro demora para pegar? Todos esses sintomas podem ser problemas com as velas ou com os cabos de velas.

Aí mora um problema. Quando seu carro apresenta esses sintomas e você tiver o desprazer de levar seu carro a um mecânico danadinho, ele vai te empurrar alguma coisa nada a ver com o problema, como uma limpeza de bico injetor, troca de filtro de combustível, sonda lambda... mas vai apenas limpar as velas, ajustar a folga dos eletrodos, segurar seu carro o dia inteiro na oficina e te cobrar centenas de reais por 1 hora de trabalho.

Como eu sei que o problema é a vela?

Vamos partir de um pressuposto de simplicidade. Vamos assumir que os problemas sempre têm uma causa simples.

Se o carro estabiliza em altas rotações, significa que: os bicos injetores estão funcionando bem e o filtro de combustível não está sujo. E a sonda lambda? Raramente o problema está nela. A famosa sonda lambda estará mais relacionada a elevação das emissões de poluentes e consumo alto do que com falhas no motor. (Sim, um carro poderia funcionar SEM esse sensor)

Agora precisamos de um exercício mental: quando foi a última vez que as velas do seu carro foram trocadas? Se a resposta está entre 15 e 20 mil quilômetros, há uma forte evidência de que é necessário verificar as velas.

Nesse link tem um artigo que te ensina como você poderá ajustar ou trocar as velas.

Vamos entender como a vela funciona:

Com o tempo, a centelha das velas desgasta os eletrodos, aumentando a folga entre eles. De fábrica elas saem com 0,8 a 1.3 mm e isso depende muito do que o fabricante especificou no projeto do motor. Uma vela nova vem com essa folga perfeitamente ajustada.

A bobina opera com uma tensão entre 15kV e 30kV, podendo chegar a 45kV. A rigidez dielétrica do ar é de 30kV/cm, ou seja, é necessário aplicar 30kV de tensão para "abrir um arco" entre dois eletrodos a 1 cm de distância. Então, se a bobina opera entre 15 e 30 kV e a distância entre os eletrodos na vela é de 1mm, há tensão de sobra para abrir o arco, certo? Estaria certo se não estivéssemos falando de uma mistura ar-combustível com presença de CO2, calor, combustível etc... O que sabemos é: até determinada tensão, a bobina é capaz de cobrir a diferença pelo aumento da folga. Acima disso, falha. E não, a bobina não vai misteriosamente aumentar sua capacidade para forçar a abertura do arco. A centelha simplesmente não vai acontecer no momento certo.

Por que falha em baixa rotação e em alta o motor não falha?

Cada vela realiza uma centelha a cada 2 rotações do motor. Ou seja, a 800 rpm, uma única vela terá produzido 400 centelhas (1 a cada 150 milésimos de segundo. A 6000 rpm, produz 3000 mil centelhas (1 a cada 20 milésimos de segundo), diminuindo a percepção da falha na ignição, mas a falha ainda está lá e por isso o cheiro excessivo de combustível pelo escapamento.

Por que trocar a vela no período de 15mil km?

Você pode apenas ajustar a folga da vela e deixar o carro funcionar por mais alguns mil km. Certamente isso não é problema nenhum, a menos que as velas estejam severamente carbonizadas ou danificadas, o que indica outros tipos de problemas com o motor. A limpeza pode ser feita mergulhando os castelos das velas (onde ficam os eletrodos) em um solvente tipo limpa TBI e esfregação das sujeiras com um pincel. É importante limpar também, utilizando uma esponja de aço, o terminal da vela que liga ao cabo. 

Caso a limpeza não seja suficiente, é importante que se faça a troca das velas, pois, isso ajudará o carro a funcionar adequadamente, estabilizando a marcha lenta, melhorando o consumo do veículo e restaurando a potência do carro.

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

O óleo correto para seu Nissan

NISSAN
Modelo Ano Motor Viscosidade Classe API Volume (L)
Altima 2014 2.5 5W30 / 10W30 / 5W40 / 10W40 SM / SN 4,6
Frontier 2003 / 2008 2.8 15W40 CI-4 7,0
Frontier 2007 / 2016 2.5 15W40 CI-4 7,0
Frontier 2017 / 2021 2.3 5W30 / 10W30 SM / SN 8,0
Kicks 2017 / 2020 1.6 5W30 / 10W30 SN 4,4
Livina 2010 / 2014 1.6 5W30 / 10W30 / 5W40 / 10W40 SM / SN 4,4
Livina 2010 / 2014 1.8 5W30 / 10W30 / 5W40 / 10W40 SM / SN 4,4
March 2012 /2014 1.0 5W30 / 10W30 / 5W40 / 10W40 SM /SN 4,4
March 2012 /2014 1.6 5W30 / 10W30 / 5W40 / 10W40 SM /SN 4,4
March 2015 / 2020 1.0 5W30 / 10W30 SN 4,4
March 2015 / 2020 1.6 5W30 / 10W30 SN 4,4
Sentra 2005 / 2007 1.8 5W30 / 10W30 / 5W40 / 10W40 SM / SN 4,4
Sentra 2008 / 2013 2.0 5W30 / 10W30 / 5W40 / 10W40 SM / SN 4,4
Sentra 2014 / 2020 2.0 5W30 / 10W30 SM / SN 4,4
Tiida 2008 / 2013 1.8 5W30 / 10W30 / 5W40 / 10W40 SM / SN 4,4
Versa 2012 /2014 1.6 5W30 / 10W30 / 5W40 / 10W40 SM /SN 4,4
Versa 2016 / 2020 1.0 5W30 / 10W30 SN 4,4
Versa 2016 / 2020 1.6 5W30 / 10W30 SN 4,4
Xterra 2003 / 2008 2.8 15W40 CI-4 7,0

Tabela de óleo para veículos leves Nissan 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021. Em breve disponível para mais anos e modelos

O óleo correto para seu Kia

KIA
Modelo Ano Motor Viscosidade Classe API Volume (L)
Cadenza 2011 / 2016 3.5 V6 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 5,5
Carnival 2012 / 2015 3.5 5W30 / 10W30 SM / SN 6,0
Carnival 2016 / 2021 3.3 5W30 / 10W30 SM / SN 6,6
Cerato 2010 / 2019 1.6 5W30 / 10W30 SM / SN 3,5
Cerato 2020 2.0 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 4,0
Mohave 2010 / 2017 3.0 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 6,0
Mohave 2009 / 2013 3.8 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 6,0
Mohave 2009 / 2012 4.6 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 7,0
Picanto 2008 / 2018 1.0 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM /SN 3,6
Picanto 2006 / 2008 1.1 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM /SN 3,6
Sorento 2011 / 2020 2.4 / 3.3 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 5,0
Sorento 2010 / 2020 3.5 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 6,0
Soul 2010 / 2019 1.6 5W30 / 10W30 SM / SN 3,5
Sportage 2009 / 2021 2.0 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 4,0

Tabela de óleo para veículos leves Kia 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021. Em breve disponível para mais anos e modelos

O óleo correto para seu Hyundai

HYUNDAI
Modelo Ano Motor Viscosidade Classe API Volume (L)
Azera 2007 / 2011 3.3 V6 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 6,0
Azera 2012 / 2017 3.0 V6 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 6,0
Creta 2017 / 2021 1.6 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 3,5
Creta 2017 / 2021 2.0 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 4,0
Elantra 2012 / 2013 1.8 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 4,0
Elantra 2014 / 2018 2.0 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 4,0
HB20 2013 / 2021 1.0 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 3,0
HB20 2017 / 2020 1.0 Turbo 5W30 / 10W30 SM / SN 3,5
HB20 2013 / 2020 1.6 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 3,5
i30 2013 / 2014 1.6 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 3,5
i30 2014 / 2016 1.8 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 3,5
i30 2010 / 2012 2.0 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 4,0
iX35 2010 / 2021 2.0 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 5,0
Santa Fé 2006 / 2010 2.7 V6 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Santa Fé 2010 / 2013 3.5 V6 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 5,0
Santa Fé 2012 2.4 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Santa Fé 2014 / 2019 3.3 V6 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Sonata 2011 / 2014 2.4 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Tucson 2006 / 2010 2.7 V6 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Tucson 2005 / 2019 2.0 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 4,0
Tucson 2017 / 2021 1.6 Turbo 5W30 / 10W30 SM / SN 5,0
Veloster 2012 / 2013 1.6 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 3,5
Veracruz 2007 / 2012 3.8 V6 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 6,0

Tabela de óleo para veículos leves Hyundai 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021. Em breve disponível para mais anos e modelos

domingo, 18 de outubro de 2020

O óleo correto para seu Toyota

TOYOTA
Modelo Ano Motor Viscosidade Classe API Volume (L)
Camry 1994 / 1998 2.2 5W30 / 10W30 / 10W40 / 15W40 SM / SN 4,5
Camry 2002 / 2006 3.0 V6 5W30 / 10W30 / 10W40 / 15W40 SM / SN 6,0
Camry 2007 / 2018 3.5 V6 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SN 5,5
Camry 2019 / 2021 3.5 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SN 5,5
Corolla 2003 / 2010 1.6 5W30 / 10W30 / 10W40 / 15W40 SM / SN 4,5
Corolla 1998 / 2002 1.8 10W40 / 15W40 SM / SN 4,5
Corolla 2003 / 2014 1.8 5W30 / 10W30 / 10W40 / 15W40 SM / SN 4,5
Corolla 2010 / 2014 2.0 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Corolla 2015 / 2021 1.8 / 1.8 Híbrido 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SN 5,0
Corolla 2015 / 2021 2.0 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SN 5,5
Corolla 2010 2.0 5W30 / 10W30 / 10W40 / 15W40 SM / SN 4,5
Etios 2013 / 2021 1.3 5W30 / 10W30 SL / SM / SN 3,5
Etios 2013 / 2021 1.5 5W30 / 10W30 SL / SM / SN 3,5
Hilux 2009 / 2015 2.7 Flex 5W30 / 10W30 SM / SN 5,5
Hilux 2016 / 2021 2.7 Flex 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 5,5
Hilux 2020 / 2021 4.0 V6 5W30 / 10W30 SN 5,5
Hilux 2006 / 2012 2.5 Diesel 10W40 / 15W40 CF-4 / CI-4 7,5
Hilux 2006 / 2015 3.0 Diesel 10W40 / 15W40 CF-4 / CI-4 7,0
Hilux 2016 / 2021 2.8 Diesel 10W40 / 15W40 CF-4 / CI-4 11,0
Prius 2011 / - 1.8 5W30 / 10W30 / 10W40 SM / SN 4,0
Rav-4 1999 / 2005 2.0 5W30 / 10W30 / 10W40 / 15W40 SM / SN 4,5
Rav-4 2006 / 2012 2.4 5W30 / 10W30 / 10W40 / 15W40 SM / SN 4,5
Rav-4 2006 / 2012 2.0 5W30 / 10W30 / 10W40 / 15W40 SN 4,5
Rav-4 2013 / 2020 2.0 5W30 / 10W30 SN 4,5
Rav-4 2013 / 2016 2.5 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Rav-4 2019 / 2021 2.5 Híbrido 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Yaris 2019 / 2021 1.3 5W30 / 10W30 SL / SM / SN 3,5
Yaris 2019 / 2021 1.5 5W30 / 10W30 SL / SM / SN 3,5

Tabela de óleo para veículos leves Toyota 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021. Em breve disponível para mais anos e modelos

sábado, 17 de outubro de 2020

O óleo correto para seu Suzuki

SUZUKI
Modelo Ano Motor Viscosidade Classe API Volume (L)
Grand Vitara 2001 / 2003 2.0 Diesel 15W40 CI-4 5,5
Grand Vitara 2009 / 2003 1.6 / 2.0 / 2.7 10W40 / 15W40 SM / SN 5,0
Grand Vitara 2010 / 2011 3.2 V6 5W30 SM / SN 6
Jimny 1998 / 2021 1.3 5W30 SM / SN 4,0
Swift Sport 2015 1.6 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SN 4,5
SX-4 2010 / 2015 2.0 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
S-Cross 2015 / 2021 1.4 / 1.6 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5

Tabela de óleo para veículos leves Suzuki 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021. Em breve disponível para mais anos e modelos

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

O óleo correto para seu Honda

Honda
Modelo Ano Motor Viscosidade Classe API Volume (L)
Accord 1994 / 2008 2.2 / 2.4 5W30 / 10W30 SL / SM / SN 4,5
Accord 2006 / 2011 2.0 4cil 5W30 / 10W30 SL / SM / SN 4,5
Accord 2003 / 2011 3.0 / 3.5 V6 5W30 / 10W30 SL / SM / SN 4,5
Accord 2012 / - 2.0 / 3.5 0W20 / 5W20 / 5W30 SN 4,5
City 2010 / 2012 1.5 5W30 / 10W30 SM / SN 3,5
City 2013 / - 1.5 0W20 / 5W20 SN 3,5
CR-V 2003 / 2012 2.0 /2.4 5W30 / 10W30 SM / SN 4,0
CR-V 2013 / - 2.0 0W20 / 5W20 SN 4,0
Civic 1998 / 2012 1.6 / 1.7 / 1.8 5W30 / 10W30 SM / SN 4,0
Civic 2013 / - 1.8 / 2.0 0W20 / 5W20 SN 4,0
Civic 2017 / - 1.5 0W20 / 5W20 SN 3,5
Civic Si 2007 / 2011 2.0 5W30 / 10w30 SM /SN 4,0
Civic Si 2012 / - 2.4 0W20 / 5W20 SN 4,5
Fit 2004 / 2012 1.3 / 1.5 5W30 / 10W30 SM / SN 4,0
Fit 2009 / 2014 1.4 5W30 / 10W30 SM / SN 4,0
Fit 2015 / - 1.4 / 1.5 0W20 / 5W20 SN 4,0
HR-V 2016 / - 1.8 0W20 / 5W20 SN 4,0
WR-V 2018 / - 1.5 0W20 / 5W20 SN 4,0

Lista de óleos para veículos leves Honda 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021. Em breve disponível para mais anos e modelos

terça-feira, 13 de outubro de 2020

O óleo correto para seu Volkswagen

VOLKSWAGEN
Modelo Ano Motor Viscosidade Classe API Volume (L)
Amarok 2014 / 2020 2.0 0W30 SN 7,0
Amarok 2018 / 2020 3.0 0W30 SN 8,0
Crossfox 2014 / 2018 1.4 / 1.6 5W40 SN 4,0
Fox 2014 / 2020 1.0 5W40 SN 3,5
Fox 2014 / 2020 1.6 5W40 SN 4,0
Fox 2017 / 2018 1.6 5W40 SN 4,5
Gol 2014 / 2021 1.0 5W40 SN 3,5
Gol 2014 / 2021 1.6 5W40 SN 4,0
Gol 2019 / 2021 1.6 AT 5W40 SN 4,5
Golf 2017 / 2018 1.0 5W40 SN 4,0
Golf 2014 / 2015 1.4 0W30 / 5W30 SM / SN 4,0
Golf 2016 / 2018 1.4 / 1.6 5W40 SN 4,0
Golf 2014 / 2017 2.0 0W30 / 5W30 SM / SN 6,0
Golf 2018 / 2019 2.0 5W40 SN 6,0
Jetta 2016 1.4 0W30 SM / SN 4,0
Jetta 2017 / 2018 1.4 0W30 SM / SN 4,0
Jetta 2014 / 2016 2.0 MPI 5W40 SN 4,5
Jetta 2014 / 2017 2.0 TSI 0W30 SM / SN 6,0
Jetta 2018 2.0 TSI 5W40 SN 6,0
Jetta 2018 / 2020 1.4 5W40 SN 4,0
Jetta 2019 / 2020 2.0 TSI 5W40 SN 6,0
Passat 2014 / 2015 2.0 TSI 0W30 SM / SN 5,0
Passat 2016 / 2017 2.0 TSI 0W30 SM / SN 6,0
Passat 2018 / 2019 2.0 TSI 5W40 SN 6,0
Passat CC 2014 / 2017 2.0 TSI 0W30 SM / SN 5,0
Passat CC 2014 / 2015 3.6 V6 0W30 SM / SN 5,5
Polo 2018 / 2020 1.0 MPI 5W40 SN 3,5
Polo 2018 / 2020 1.0 TSI / 1.4 5W40 SN 4,0
Polo 2018 / 2020 1.6 MSI/MPI 5W40 SN 4,5
Saveiro 2014 / 2021 1.6 MPI 5W40 SN 4
Saveiro Cross 2014 / 2021 1.6 MPI 5W40 SN 4,5
Space Fox 2014 / 2016 1.6 5W40 SN 4,0
Space Fox 2017 / 2018 1.6 5W40 SN 4,5
T-Cross 2020 1.0 / 1.4 5W40 SN 4,0
Tiguan 2014 / 2016 2.0 0EW30 SM / SN 5,0
Tiguan 2017 / 2020 1.4 5W40 SN 4,0
Tiguan 2018 / 2020 2.0 5W40 SN 6,0
Touareg 2014 / 2017 3.6 V6 0W30 SM / SN 7,0
Touareg 2018 3.6 V6 5W40 SN 7,0
Touareg 2014 / 2017 4.2 V8 0W30 SM /SN 8,5
Touareg 2018 4.2 V8 5W40 SN 8,5
UP! 2014 / 2020 1.0 5W40 SN 3,5
UP! 2016 / 2020 1.0 TSI 5W40 SN 4,0
Virtus 2018 / 2020 1.0 TSI / 1.4 5W40 SN 4,0
Virtus 2018 / 2020 1.6 MSI/MPI 5W40 SN 4,5
Voyage 2014 / 2021 1.0 5W40 SN 3,5
Voyage 2014 / 2021 1.6 5W40 SN 4,0
Voyage 2019 / 2021 1.6 AT 5W40 SN 4,5

Lista de óleos para veículos leves Volkswagen 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021. Em breve disponível para mais anos e modelos

O óleo correto para seu Ford

FORD
Modelo Ano Motor Viscosidade Classe API Volume (L)
Ecosport 2003 / 2012 1.6 Zetec 5W30 / 10W30 SL / SM / SN 4,0
Ecosport 2003 / 2012 1.6 Zetec 5W30 / 10W30 SL / SM / SN 4,0
Ecosport 2013 / 2017 1.6 Sigma 5W30 / 10W30 SM / SN 4,0
Ecosport 2013 / 2017 2.0 Duratec 5W30 / 10W30 SM / SN 4,0
Ecosport 2018 / 2020 1.5 Dragon 0W20 / 5W20 SN 4,0
Ecosport 2018 / 2020 2.0 Duratec 0W20 / 5W20 SN 4,0
Edge 2009 / 2014 3.5 Duratorq 5W30 / 10W30 SN 5,7
Edge 2015 / 2018 3.5 Duratorq 0W20 / 5W20 SN 5,7
Edge 2019 / 2020 2.7 5W30 / 10W30 SN 5,7
Fiesta 1997 / 2012 1.0 / 1.4 / 1.6 5W30 / 10W30 SM / SN 4,0
Fiesta (Novo) 2010 / 2019 1.5 / 1.6 5W30 / 10W30 SM / SN 4,0
Focus 1998 / 2019 1.6 / 1.8 / 2.0 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Fusion 2006 / 2014 2.0 / 2.3 / 2.5 5W30 / 10W30 SM /SN 4,5
Fusion 2015 / 2019 2.0 Ecoboost 5W30 / 10W30 SM /SN 4,5
Fusion 2015 / 2019 2.5 0W20 / 5W20 SM /SN 4,5
Fusion 2009 / 2012 3.0 V6 5W30 / 10W30 SM / SN 5,7
Fusion 2013 / 2018 2.0 Híbrido 0W20 / 5W20 SN 4,5
Ka 1997 / 2014 1.0 / 1.6 5W30 / 10W30 SM / SN 4,0
Ka 2015 / 2020 1.0 / 1.6 0W20 / 5W20 / 5W30 / 10W30 SN 4,0
Ranger 1997 / 2004 2.5 / 2.8 D 15W40 CI-4 6,5
Ranger 2005 / 2012 3.0 NGD 15W40 CI-4 8,5
Ranger 2013 / 2020 2.2 D 5W30 SN 9,0
Ranger 2013 / 2020 3.2 D 5W30 SN 10,0
Ranger 2013 / 2020 2.5 G 5W30 SN 7,0

Tabela de óleo para veículos leves FORD 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021. Em breve disponível para mais anos e modelos

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Qual viscosidade de óleo escolher

 Já se pegou perguntando "qual a diferença do óleo 0W-20 pro 5W-20 (ou 5W-30 pro 10W-30, ou do 5W-40 pro 15W-40)?" ou "que diferença faz se eu colocar um óleo 15W-40 em um carro que requer o óleo 5W-20?" A diferença é a VISCOSIDADE do óleo.

A viscosidade é a resistência que um fluido tem de escoar. Quanto mais viscoso, mais difícil é o escoamento. Por exemplo, leite condensado é mais viscoso que leite que por sua vez é mais viscoso que a água.

A nomenclatura SAE classifica os óleos de acordo com a viscosidade em determinada faixa de temperatura, a partir de óleos monoviscosos. Pela classificação existem os óleos 0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W, 20, 30, 40, 50, 60, cada um com sua respectiva faixa de viscosidade num espectro de temperatura. 

O código 5W-30 indica que se trata de um óleo multi viscoso. Isso quer dizer que a -17,8°C ele flui como um óleo SAE 5W e a 100°C ele flui como um óleo SAE 30. A letra W é uma abreviação de "Winter" (inverno em inglês).  No gráfico abaixo estão representadas as curvas de viscosidade de óleos Monoviscosos e a curva característica de dois óleos multi viscosos em função da temperatura


Observe a linha amarela e a linha rosa, que representam os óleos 5W30 e 10W30 respectivamente. Note que a curva de viscosidade do óleo SAE 5W e 10W à 100°C é muito inferior à viscosidade do óleo SAE 30 a 100°C. Um óleo multi viscoso alia as boas propriedades de viscosidade de dois diferentes óleos em um único lubrificante. Na tabela abaixo podemos observar as variações de viscosidade de diferentes óleos com temperatura crescente:


A tabela apresenta valores de viscosidade (em cSt - Centistokes) para óleos multiviscosos entre 0 e 100 graus celsius.

Afinal, 5W-30 ou 10W-30?

Tudo vai depender do clima da região. No Brasil, onde a temperatura raramente ultrapassa a barreira das temperaturas negativas, a viscosidade W tem um papel menos importante. Em regiões naturalmente mais frias, ou se está nos planos uma viagem para regiões muito frias como sul da Argentina ou Chile, optar pelo óleo com a menor viscosidade a frio é a melhor opção. Isso porque, em dias muito frios, mesmo depois de muitos minutos com o motor funcionando, a temperatura do motor não se eleva tão rapidamente quanto em um dia quente.

Em temperaturas ambiente acima de 15 graus, podemos utilizar qualquer um dos dois lubrificantes, desde que pelo menos um deles esteja especificado para o motor.

 


Nesse gráfico é mais fácil perceber a pequena diferença entre um lubrificante e outro, a queda acentuada da viscosidade até os 40°C e a sobreposição acima dessa temperatura. Pela tabela podemos observar que entre 80°C e 100°C (aproximadamente a temperatura de trabalho do motor) a viscosidade dos dois lubrificantes é a mesma 

Posso colocar 20W-50 no carro que requer 5W-30?

Há uma prática nas oficinas de colocar óleo mais viscoso em motores com alta quilometragem ou que estejam queimando óleo. Mas a prática é errada, especialmente em motores modernos. Antigamente, quando os carros rodavam com óleo 20W-50 SJ e que a tolerância de folgas era maior, aumentar a viscosidade não trazia grandes problemas. Hoje a história é bem diferente. A começar pelos elementos mais complexos no comando de válvulas, como os comandos variáveis com seus finos canais de distribuição de óleo e os tuchos hidráulicos, que dependem da pressão do óleo para um correto funcionamento. Em alguns modelos, adota-se o resfriamento dos pistões por spray de óleo direcionado para a parte inferior dos pistões. Uma alteração muito grande na viscosidade do óleo farão esses elementos funcionarem com anomalias, podendo comprometer o desempenho e até danificar o motor. Lembre-se que viscosidade é a dificuldade que um fluido tem de escoar, portanto, todo o sistema de circulação de óleo será comprometido com um óleo mais viscoso, pois pressão da  bomba de óleo não será suficiente para escoá-lo com a velocidade adequada. 

Na tabela podemos observar que a 25°C o óleo 20W50 é quase 4x mais viscoso que o óleo 5W-30 e a 100°C a viscosidade é quase o dobro. Essa diferença certamente não está dentro dos limites de projeto

No gráfico abaixo teremos uma melhor visualização da pequena diferença entre o óleo SAE5W-30 e SAE 10W-30 e a grande diferença entre eles e o SAE 20W-50


E colocar um óleo menos viscoso?

A utilização de um óleo menos viscoso pode trazer alguns problemas, como o maior consumo de óleo nas câmaras de combustão, vazamento de óleo pelas juntas e pelos retentores das válvulas.

O óleo correto para seu JEEP

JEEP
Modelo Ano Motor Viscosidade Classe API Volume (L)
Compass 2016 / - 2.0 Flex 5W30 / 10W30 SN 4,5
Compass 2016 / - 2.0 Diesel 5W30 / 10W30 SN 4,5
Renegade 2014 / - 1.8 16v 5W30 / 10W30 SN 4,0
Renegade 2014 / - 2.0 Diesel 5W30 / 10W30 SN 4,0

Lista de óleos para veículos leves Jeep 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021. Em breve disponível para mais anos e modelos

domingo, 11 de outubro de 2020

O óleo correto para seu Chevrolet


CHEVROLET
Modelo Ano Motor Viscosidade Classe API Volume (L)
Agile 2011 / - 1.4 5W30 / 10W30 SM / SN 3,5
Astra 2003 / 2010 1.8 / 2.0 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Captiva 2008 / - 2.4 5W30 / 10W30 SM / SN 5,0
Captiva 2011 / - 3.0 V6 5W30 / 10W30 SM / SN 5,5
Captiva 2008 / 2010 3.6 V6 5W30 / 10W30 SM / SN 6,5
Celta 2005 / - 1.0 / 1.4 5W30 / 10W30 SM / SN 3,5
Classic 2005 / - 1.0 5W30 / 10W30 SM / SN 3,5
Cobalt 2012 / 2016 1.4 / 1.8 5W30 / 10W30 SM / SN 3,5
Cobalt 2017 / - 1.4 / 1.8 0W20 / 5W20 SN 3,5
Corsa 2004 / 2012 1.0 / 1.4 / 1.8 5W30 / 10W30 SM / SN 3,5
Cruze 2012 / 2016 1.8 5W30 / 10W30 SN 4,5
Cruze 2017 / - 1.4 Turbo 5W30 / 10W30 SN 4,5
Equinox 2018 / - 2.0 Turbo 5W30 / 10W30 SN 5,7
Equinox 2020 / - 1.5 Turbo 0W20 / 5W20 SN 4,0
Meriva 2004 / 2012 1.4 / 1.8 5W30 / 10W30 SM / SN 3,5
Montana 2004 / 2014 1.4 / 1.8 5W30 / 10W30 SM / SN 3,5
Montana 2015 / - 1.4 0W20 / 5W20 SN 3,5
Ômega 1992 / 1997 2.0 / 3.0 / 4.1 20W50 SJ / SL / SM 5,5
Ômega 1999 / 2007 3.8 15W40 SL / SM 5,0
Ômega 2008 / 2011 3.6 5W30 / 10W30 SM / SN 6,7
Onix 2013 / 2017 1.0 / 1.4 5W30 / 10W30 SN 3,5
Onix 2018 / 2019 1.0 / 1.4 0W20 / 5W20 SM / SN 3,5
Onix 2020 / - 1.0 0W20 / 5W20 SN 3,75
Onix 2020 / - 1.0 Turbo 5W30 / 10W30 SN 3,75
Onix Sedan 2020 / - 1.0 0W20 / 5W20 SN 3,75
Onix Sedan 2020 / - 1.0 Turbo 5W30 / 10W30 SN 3,75
Prisma 2013 / 2017 1.0 / 1.4 5W30 / 10W30 SN 3,5
Prisma 2018 / 2019 1.0 / 1.4 0W20 / 5W20 SM / SN 3,5
S10 1995 / 2006 2.2 / 2.4 20W50 SJ / SL / SM 4,5
S10 1997 / 2000 4.3 V6 5W30 / 10W30 SJ / SL / SM 4,5
S10 2007 / - 2.4 5W30 / 10W30 SM / SN 4,75
S10 2015 / - 2.5 SIDI 0W20 / 5W20 SN 5,0
Spin 2013 / 2016 1.8 5 marchas 5W30 / 10W30 SM / SN 3,5
Spin 2017 / - 1.8 6 marchas 0W20 / 5W20 SN 3,5
Tracker 2014 / 2016 1.8 5W30 / 10W30 SN 4,8
Tracker 2017 / 2020 1.4 Turbo 5W30 / 10W30 SN 4,0
Tracker 2020 / - 1.0 / 1.2 Turbo N/D N/D N/D
Vectra 2006 / 2011 2.0 / 2.2 / 2.4 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Zafira 2004 / 2011 2.0 8v 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Zafira 2001 2.0 16v 15W40 SL / SM / SN 4,5

Tabela de óleo para veículos leves Chevrolet 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021. Em breve disponível para mais anos e modelos

O Óleo correto para seu FIAT

 

FIAT
Modelo Ano Motor Viscosidade Classe API Volume (L)
500 2009 / 2010 1.4 16v 10W40 / 15W40 SM / SN 3,0
500 2011 / 2013 1.4 8v 10W40 / 15W40 SM / SN 3,0
500 2011 / 2013 1.4 16v 5W30 / 10W30 SM / SN 3,0
Argo / Cronos 2018 / 2021 1.0 0W20 / 5W20 SN 3,0
Argo / Cronos 2018 / 2021 1.3 0W20 / 5W20 SN 4,0
Argo / Cronos 2018 / 2020 1.8 5W30 / 10W30 SN 5,0
Bravo 2010 / 2013 1.4 16v 10W40 / 15W40 SM / SN 3,5
Bravo 2010 / 2013 1.8 16v 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Doblò 2005 / 2008 1.3 10W40 / 15W40 SM / SN 3,0
Doblò 2005 / 2008 1.8 10W40 / 15W40 SM / SN 3,5
Doblò 2009 / 2010 1.4 5W30 / 10W30 SM / SN 3,0
Doblò 2009 / 2010 1.8 10W40 / 15W40 SM / SN 3,5
Doblò 2011 / 2013 1.4 5W30 / 10W30 SM / SN 3,0
Doblò 2011 / 2013 1.0 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Fiorino 2004 / 2008 1.3 10W40 / 15W40 SM / SN 3,0
Fiorino 2004 / 2008 1.5 10W40 / 15W40 SM / SN 3,5
Fiorino 2009 / 2013 1.3 5W30 / 10W30 SM / SN 3,0
Fiorino 2013 / 2015 1.4 10W40 / 15W40 SM / SN 3,0
Fiorino 2016 / - 1.4 5W40 SN 3,0
Freemont 2012 / 2016 2.4 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Idea 2006 / 2007 1.4 8v 10W40 / 15W40 SM / SN 3,0
Idea 2006 / 2007 1.8 8v 10W40 / 15W40 SM / SN 3,5
Idea 2008 / 2010 1.4 8v 5W30 / 10W30 SM / SN 3,0
Idea 2010 1.8 8v 10W40 / 15W40 SM / SN 3,5
Idea 2011 / 2016 1.4 8v 5W30 / 10W30 SM / SN 3,0
Idea 2011 / 2016 1.6 / 1.8 16v 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Marea 1999 / 2007 2.0 10W40 SJ / SL / SM 5,0
Marea 1999 / 2007 2.0 Turbo 15W40 SJ / SL / SM 5,0
Marea 2002 / 2007 2.4 10W40 SL / SM 5,5
Marea 2003 / 2007 1.8 10W40 SJ / SL / SM 4,5
Marea 2006 1.6 10W40 SL / SM 4,2
Mobi 2017 / - 1.0 6v 3cil 0W20 / 5W20 SN 2,5
Mobi 2017 / - 1.0 8v 4cil 5W30 / 10W30 SN 3,0
Fam. Palio - / 2002 Todos 10W40 / 15W40 SJ / SL / SM 3,5
Fam. Palio 2004 / 2010 1.0 / 1.3 / 1.4 10W40 / 15W40 SM / SN 3,0
Fam. Palio 2004 / 2010 1.6 / 1.8 10W40 / 15W40 SM / SN 4,2
Fam. Palio 2009 / 2010 1.8 10W40 / 15W40 SM / SN 4,5
Fam. Palio 2011 / 2016 1.0 5W30 / 10W30 SM / SN 3,0
Fam. Palio 2011 / 2016 1.4 10W40 / 15W40 SM / SN 4,0
Fam. Palio 2012 / 2016 1.6 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Fam. Palio 2016 / - 1.4 5W40 SM / SN 4,0
Punto 2008 / 2010 1.4 5W30 / 10W30 SM / SN 3,0
Punto 2008 / 2010 1.8 8v 10W40 / 15W40 SM / SN 4,0
Punto T-Jet 2008 / 2016 1.4 Turbo 10W40 / 15W40 SM / SN 3,5
Punto 2011 / 2017 1.6 / 1.8 16v 5W30 / 10W30 SM / SN 4,5
Punto 2011 / 2012 1.4 8v 5W30 / 10W30 SM / SN 3,0
Punto 2013 / 2016 1.4 8v 10W40 / 15W40 SM / SN 3,0
Toro 2016 / 2020 1.8 5W30 / 10W30 SN 4,5
Toro 2016 / 2020 2.4 5W30 / 10W30 SN 4,5
Toro 2016 / 2020 2.0 diesel 5W30 / 10W30 SN 4,5
Uno (Mille) 1992 / 2008 1.0 10W40 / 15W40 SL / SM 3,5
Uno (Mille) 2009 / 2013 1.0 / 1.3 5W30 / 10W30 SM / SN 3,0
Uno 2011 / 2020 1.0 5W30 / 10W30 SM / SN 3,0
Uno 2011 / 2020 1.0 5W30 / 10W30 SN 3,0
Uno 2011 / 2020 1.3 / 1.4 5W40 / 10W40 SN 3,0

 Fam. Palio: Palio, Strada, Siena, Grand Siena, Palio Weekend

Tabela de óleo para veículos leves FIAT 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021. Em breve disponível para mais anos e modelos

sábado, 10 de outubro de 2020

Economize com os pneus do carro

É isso mesmo! Vamos falar de economizar com a manutenção do carro, o que não significa deixar de gastar seu dinheiro com ele. Vamos falar sobre todas as coisas que são mitos e verdades e tudo aquilo que você precisa fazer e não precisa fazer.

Vamos deixar de lado a polêmica do "carro é gasto" e vamos focar nas economias que podemos fazer quando não nos deixamos ser enganados por mecânicos oportunistas! Essa é uma tecla que bato bastante aqui no meu blog, pois acredito que não há nada pior do que ser enganado por um mecânico espertalhão.

 Aqui no Blog tenho uma postagem completa sobre pneus com informações completas sobre eles. Mas vamos falar aqui de economizar com os pneus! Em primeiríssimo lugar é importante saber que a composição da borracha é diferente para cada modelo de pneu e muda completamente entre diferentes marcas e dependendo da composição a borracha gasta mais ou não (pois é, são todos igualmente pretos, mas a composição muda drasticamente entre as marcas). 

Tenha consciência de que a montadora levou em consideração na escolha do pneu o índice de carga e o índice de velocidade. Isso sim é muito importante na hora da reposição e jamais deve ser ignorado. É muito comum o mesmo tamanho de pneu oferecer diferentes índices de carga e velocidade diferentes e isso certamente afeta o preço. Pneus com índices mais baixos possuem estruturas mais enxutas (literalmente menos lonas de poliamida e aço e menos borracha) o que tornam os pneus menos resistentes a carga e altas velocidades. 

Escolher um bom pneu não é tarefa fácil. Por anos tentei encontrar alguns parâmetros que pudesse nos ajudar com essa escolha, mas não encontrei nada! Isso porque as marcas utilizam um parâmetro chamado "Treadwear", porém essa escala é válida apenas para comparar pneus de MESMA MARCA. Ou seja, o Treadwear da marca C não pode ser comparado com o Treadwear da marca B. Além dessa informação, existem outras duas: "traction" e "temperature", que também não dizem muito sobre o pneu, uma vez que a classificação "Traction" só leva em consideração o coeficiente de atrito daquele pneu em frenagem sobre asfalto molhado e a classificação de "Temperature" faz sentido apenas em velocidades superiores a 85mph (136km/h). Ou seja, nenhuma das informações que constam no pneu são capazes de nos ajudar a mensurar como será o desempenho do pneu.

Analisar o selo do Inmetro também não nos diz muita coisa, pois os valores mensurados dizem respeito à resistência à rolagem (que afeta o consumo de combustível), ao desempenho de frenagem em piso molhado e ao volume de ruído produzido pelo pneu. São aspectos importantes na escolha dos borrachosos, mas não nos dá nenhuma estimativa da autonomia deles e estou quase certo de que nenhum fabricante irá algum dia divulgar esse dado, pois depende de diversos fatores que elenquei abaixo:

Estado e tipo de pavimento. Ruas esburacadas tendem a ser mais abrasivas ao pneu (é só imaginar uma lixa. aquelas lixas super finas de grão 1500 são muito menos agressivas que aquelas lixas de grão 50). As pancadas frequentes na borracha causam fissuras nos blocos que reduz a resistência à abrasão, além do risco de criar bolhas nos pneus.

O cuidado com a calibragem, balanceamento e alinhamento do pneu são fatores importantes. Se você passar seu dedo sobre uma lixa em linha reta, certamente vai ser menos agressivo que passar o dedo fazendo um zig zag. O balanceamento do pneu evita, exatamente, esse zig zag. Pneus abaixo da calibragem correta gasta mais rapidamente e de forma incorreta. Acima da calibragem correta está mais suscetível a formação de bolhas em pancadas e consumo incorreto da banda de rodagem.

Se você é desses motoristas que adoram "costurar", fazer curvas bem rápido, frear e acelerar forte é hora de se conscientizar de que essa prática acaba rapidamente com os pneus, reduzindo em até 50% a vida útil do pneu!  

Composição da borracha: por mais que o fabricante pese cuidadosamente os componentes da mistura, pode haver desvios no resultado final, o que resultará em diferentes qualidade da borracha, afetando a durabilidade dos pneus mesmo que sejam exatamente do mesmo modelo! O fabricante jura por Deus e de pés juntos na frente da cruz que a qualidade é sempre a mesma, mas convenhamos, 100% de acerto o ano inteiro? Cuidado com pneus de promoção em supermercados.

Basicamente é isso o que tenho a dizer sobre a economia com os pneus. Cuide bem dos redondos!

Como funciona "trocar a marcha no tempo"?

Há muitas explicações em vídeos mas que não deixam claro como tudo funciona. Nessa postagem mostrarei a fundo como funciona a mecânica da troca de marcha no tempo. Primeiro, vamos pensar na situação cotidiana. Toda vez que trocamos a marcha do carro, pisando e soltando a embreagem, o que fazemos na verdade é um "casamento" de velocidades: a velocidade de giro do motor e a velocidade de giro do diferencial. Isso porque o câmbio está ligado ao motor (entrada) e ao diferencial (saída). toda vez que trocamos uma marcha, estamos, na verdade, trocando a relação de transmissão entre o eixo de entrada e de saída. Vamos entender como funciona uma relação de marcha, pois é aí que mora todo o segredo.

O disco maior representa uma engrenagem com 200 dentes enquanto o disco menor representa uma engrenagem de 50 dentes. Nesse momento é importante distinguir a engrenagem motora e a engrenagem movida. A engrenagem motora é aquela que recebe o giro do eixo de entrada (do motor), enquanto a engrenagem movida é aquela que é movida pela rotação da engrenagem motora.

Se colocarmos a entrada na engrenagem de 50 dentes, a engrenagem de 200 dentes realizará apenas 1/4 de volta para cada giro da engrenagem motora, ou seja uma relação 4:1. Se a entrada for de 1000rpm a saída será de 250rpm. Essa configuração tem como característica uma grande quantidade de torque porém com uma pequena velocidade final.

Se colocarmos a entrada na engrenagem maior, a movida passa a ser a engrenagem menor. Cada giro da maior fará a menor girar 4 vezes, configurando uma relação 1:4. Se a entrada é de 1000rpm, a saída será de 4000rpm. 

Essa lógica é aplicada na caixa de câmbio de um carro, sendo que na primeira marcha a engrenagem motora é (muito) menor que a engrenagem movida, enquanto que na quinta marcha, a engrenagem motora é maior que a movida, como podemos ver a seguir.

Vamos para a situação real:

No manual do proprietário normalmente temos as informações da relação de marchas de um carro. No caso do manual da S10 as relações de marcha (da versão manual) é a seguinte:


Trocando em miúdos, cada 4,473 giros do motor resultará em 1 giro no eixo de saída do câmbio.
Sabemos que o eixo de saída do câmbio está ligado ao diferencial, cuja relação é 4,560:1. Ou seja, cada 4,560 giros na entrada do diferencial resultará em 1 giro na saída do diferencial (transmitida aos pneus).

Não falamos do pneu à toa. Todo o sistema de transmissão e medição de velocidade leva em consideração o tamanho do pneu. no caso da S10, o tamanho do pneu é 255 65 R17. Fazendo algumas contas:


concluímos que o perímetro do pneu é de 239cm, ou 2,39m, portanto, cada giro do pneu move o carro 2,39m. (Obs: por esse motivo, colocar um pneu com diâmetro diferente do original gera erro de leitura da velocidade real e da velocidade mostrada no painel.).

Vamos para o que o título se propõe a responder:

Você está em um carro e começa a acelerar na primeira marcha até atingir 20km/h nessa velocidade, os pneus estão girando a:


Essas rotações por minuto do pneu serão importantes para que eu possa calcular a velocidade que o motor está girando em cada marcha. A menos que a velocidade do carro se altere, os pneus sempre vão girar na mesma velocidade angular, independente do regime de rotações do motor. 

Isso significa que o motor está girando a:


Agora vamos trocar para a segunda marcha. Quando utilizamos a embreagem para fazer a sincronia da velocidade das engrenagens o que fazemos na realidade é frear o motor para reduzir as rotações através do disco de embreagem. Quando queremos trocar a marcha "no tempo" é exatamente isso que precisamos fazer: soltar o acelerador, desengatar a marcha e esperar que as rotações caiam até um valor que possibilite o encaixe da marcha seguinte. Na segunda marcha, com o carro se movendo a 20km/h, as rotações do motor devem ser de


pois essa será a rotação do eixo do diferencial. Já com a segunda marcha engatada, aceleramos até 50km/h, o que significa que os pneus agora giram a uma velocidade maior: 


Com o motor em 


O engate da terceira marcha deverá acontecer quando as rotações por minuto do motor caírem para


E assim sucessivamente! Na tabela abaixo temos uma melhor visualização da variação das rotações do motor para diferentes velocidades em diferentes marchas.



Então é isso! Eis o mistério da "troca no tempo"!
Até a próxima!

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Você colocaria "condicionador de metais" no óleo do seu carro?

Essa pergunta foi feita por um amigo meu sobre um produto de venda em varejo oferecido como "Condicionador de metais". Existe no mercado algumas marcas de aditivos com essa finalidade e resolvi investigar um pouco mais a fundo qual é a desse aditivo. Claro que como todo "bom produto", a composição é totalmente obscura, lançando mão de termos genéricos que poucos entendem e pouco diz sobre eles, como "hidrocarbonetos alifáticos", ou ainda mais amplo, "destilados de petróleo". 

Fui investigar de todas as maneiras possíveis e imagináveis os principais componentes dos produtos, mas nem mesmo nas fichas médicas de toxicidade do produto não encontrei nenhuma pista. Há dois motivos para que os fabricantes mantenham tanto segredo: ou a formulação é de fato única (como a receita da Coca Cola) ou não há nada de tão especial assim e eles não querem que você descubra.

Parti para o site para analisar as promessas de cada fabricante e não encontrei nada exatamente diferente do que a função desempenhada pelo óleo lubrificante normal, além da informação "aditivo".

Em vídeos, há uma famosa porém extremamente controversa demonstração da eficácia usando uma máquina Timken (essa demonstração é realmente farsante, pois já foi mostrado que em determinadas situações semelhantes a do teste mostrado, até shampoo age como redutor de atrito tão eficiente quanto o óleo).

Em um dos vídeos de demonstração, o técnico diz que a proteção se dá pela DIFUSÃO do produto na superfície do metal... Opa, essa é minha praia e só posso dizer que esse técnico falou besteira e das grossas. Se ele precisou apelar para difusão é porque todos os outros argumentos foram pro espaço! Ele está falando da difusão de moléculas de hidrocarbonetos (que é o constituinte do condicionador de metais, segundo as fichas técnicas de todos os fabricantes desse tipo de produto) em metais? 

Em metais, só faz sentido falar de difusão na escala atômica, pois há apenas dois mecanismos de difusão conhecidos em metais: o intersticial e a difusão por lacunas. Nenhum desses dois mecanismos abrange a difusão de moléculas tão grandes quanto quaisquer hidrocarbonetos. De fato a difusão pode ser benéfica, mas depende de diversos fatores, como alta temperatura (presente na câmara de combustão) e alta concentração dos elementos a serem difundidos na matriz (o que não ocorre). 

Dada a falta de provas concretas utilizando experimentos confiáveis para a confirmação dos benefícios do tal aditivo, não adiciono e muito menos recomendaria o uso.

Troquei o combustível e o carro não liga mais.

Nos carros mais modernos, esse é um problema praticamente sanado. Mas em modelos mais antigos ou alguns importados que foram transformados em Flex ainda pode ser uma realidade. Então, vamos entender o que acontece para que possamos entender o que fazer.

Quando trocamos o combustível, de etanol para gasolina ou vice e versa, corremos o risco de "afogar" o carro se o sistema não reconhecer o novo combustível a tempo, antes de desligar o motor e ele esfriar completamente, especialmente se for do Etanol para Gasolina. É por isso que no manual do proprietário existe a recomendação de andar com o carro por pelo menos 10 minutos depois de trocar o combustível: esse é o tempo suficiente para que todo o combustível que está nas tubulações seja consumido e o carro passe a funcionar com o novo combustível.

Porque o carro para de funcionar? Quando abastecido com etanol, naturalmente o carro injeta mais combustível na câmara de combustão, respeitando uma proporção de 9 partes de ar para 1 de álcool enquanto que na gasolina essa proporção é de 14 partes de ar para 1 de combustível, para suprir a diferença de mistura com o ar do etanol em relação à gasolina (por isso quando abastecido com álcool o carro consome mais) e diversos parâmetros são utilizados para determinar que tipo de combustível o carro está utilizando, desde sensores no tanque de combustível até a leitura do sensor lambda.

Se o carro não fizer essa comutação do combustível no sistema de injeção, durante a partida a frio no dia seguinte, ele injetará 9 partes de ar para 1 de gasolina, o que torna a mistura demasiadamente rica para que ocorra a explosão. Como resultado, temos o afogamento do motor, que podemos identificar pelo forte cheiro de gasolina saindo pelo escapamento. 

O carro afogou, o que devo fazer?

Há dois métodos para resolver esse problema. O primeiro é encontrar o fusível do circuito da injeção eletrônica ou da bomba de combustível e removê-lo. O segundo é desligar a alimentação elétrica da bomba de combustível. Francamente, o primeiro método é o mais fácil, mas para isso é preciso recorrer ao manual de instruções para identificar o fusível correto.

Em seguida, é hora de dar partida no veículo. A movimentação dos pistões e válvulas fará o combustível evaporar e ser expelido sem que mais combustível entre na câmara de combustão. Em determinado momento, a mistura ar-combustível será adequada para a explosão, assim, possivelmente o carro funcionará por alguns segundos, morrendo em seguida.

Reconecte o fusível ou os terminais da bomba de combustível (depende qual método foi mais fácil) e dê partida no veículo normalmente.




segunda-feira, 20 de julho de 2020

Porque você jamais deve cortar as molas do seu carro?

Rebaixar o carro é muito atraente para algumas pessoas. Como tudo há o jeito certo e o jeito errado de fazer isso. Vou abordar aqui apenas o jeito errado e as péssimas consequências para a dinâmica do carro, pois não quero me responsabilizar de "receitar" qualquer coisa para as pessoas. Cada um que se responsabilize por suas aventuras.

Há pelo menos três jeitos errados de fazer esse tipo de modificação no carro:
1. esquentar a mola
2. grampear a mola
3. cortar a mola

O primeiro da lista é completamente errado, pois, ao aquecer a mola e torná-la mais "mole" você também faz o favor de destemperar o metal e acabar com o efeito mola. Alguns podem falar: "Ah, então é só jogar na água quando a mola ainda estiver quente para temperar ela de novo" e eu responderei: isso é só metade do processo. Depois de temperar o aço, é necessário mantê-lo por horas em um forno em temperatura elevada para o recozimento da têmpera e isso também afetaria a têmpera da porção da mola que não foi deformada pelo aquecimento na oficina. Sem esse recozimento, a mola apresentará grande fragilidade, não correspondendo a um ciclo de fadiga desejável para uma mola. Portanto, esqueça esse método.

O segundo método é grampear a mola colocando abraçadeiras, que também é uma prática abominável, do ponto de vista da segurança, pelo simples fato que o grampo pode quebrar no meio de uma curva, atravessar a lataria e invadir a cabine ou voar em algum infortunado pedestre, além disso, grampear a mola produz um efeito parecido com o terceiro erro que apresento a seguir, pois desativa alguns elos da mola.

O terceiro método é cortar a mola. Cortar a mola não altera a têmpera, não tem nada que pode escapar e te acertar como um projétil, então qual o risco? Para entender o risco de cortar a mola, precisamos voltar ao ensino médio, quando o professor de física tentava ensinar a Lei de Hooke. F = k.x (Força elástica = constante elástica da mola multiplicada pela deformação da mola).

Vamos supor agora um carro de 1500kg equipado com 4 molas de 10 elos cada uma com 30cm (0,3m) de comprimento. Vamos assumir que cada mola recebe 1/4 do peso do carro (375kg) e que esse peso produz uma compressão de 10 cm (0,1m) na mola e o carro fica a 20cm do chão. Pela Lei de Hooke, temos que a constante elástica da mola será de 3750kg/m (ou seja, uma força de 3750kg produziria uma deformação de 1m)

E o que aconteceria se cortássemos 5 elos da mola? Devido a constante elástica da mola, que permaneceu constante, a mola se deformará os mesmos 10cm. A mola, que agora tem apenas 15cm, ficará comprimida até atingir 5cm. O carro ficará a 5cm do chão. Legal? O problema é o que acontece depois disso. Vamos analisar:

A mola, que inicialmente possuía 10 elos, agora tem apenas 5. A força devido ao peso próprio do veículo continua sendo o mesmo, então, o esforço que antes de dividia pelos 10 elos da mola agora se divide em apenas 5. A mola deformou os mesmos 10 cm, mas para cada elo, a deformação foi o dobro. E qual o problema disso?

A mola original foi projetada com aquela constante elástica, para aquela quantidade de elos da mola, para aquele diâmetro externo da mola e para aquele diâmetro de aço mola. Quando você corta a mola, no nosso caso, pela metade, houve uma grande alteração na dinâmica da suspensão. Se o carro quando fazia uma curva abaixava 3cm de um lado, nessa mesma curva, com a mola cortada, o carro abaixaria 6cm. Claro que ele não vai abaixar tudo isso porque antes vai chegar no fim do curso do amortecedor e aí mora a segunda parte de todo o problema: o carro se tornará uma peça rígida e isso fatalmente vai tirar as rodas do lado oposto do chão, aumentando o risco de capotamento.

Um segundo problema é causado pelo aumento na tensão de cisalhamento da seção transversal da mola. Como a mola com menos elos passa a deformar o dobro por elo, a força elástica suportada por cada elo dobra. A tensão de cisalhamento é diretamente proporcional à força aplicada, logo, a tensão sobre a mola é dobrada. É como se você tivesse dobrado o peso do carro sobre as molas originais. Considerando que o peso de carga projetado para a suspensão de um carro é de aproximadamente 350kg, podemos ver que dobrar a carga sobre as molas nunca é uma boa ideia.







segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Vale a pena usar Engine Flush?

Engine Flush, ou limpeza de motor é um procedimento bastante simples que divide multidões. Engenheiros de muitas fabricantes garantem que não há mais necessidade de realizar esse tipo de procedimento nos veículos modernos. É de se levar em conta que óleos sintéticos possuem aditivos que evitam a formação de borras e goma dentro do motor.

Mas isso vale para motores que foram cuidados a pão de ló por seus donos extremamente cuidadosos, que levaram seu carro para excelentes mecânicos ou que possuem conhecimento técnico suficiente para realizar manutenções em casa, tomando o triplo do cuidado que um mecânico tomaria. Carros que foram abastecidos com gasolina de boa qualidade, lubrificados com óleos de primeira linha.

Portanto: limpeza do motor é um recurso que está aí, ao nosso alcance. Mas será que interfere em alguma coisa no motor do carro? Performance? Será que há necessidade?


Para tirar essa dúvida comprei uma garrafa do "Engine Flush" da Pyroil (fabricada pela Valvoline), na Autozone, apesar de haverem outras marcas de produtos similares em muitos lugares e os preços variam de 15 a 35  reais. O que me chamou a atenção nesse produto da Pyroil, foi a quantidade de produto 897ml, que promete resolver o problema de sujeira no motor em 5 minutos!
Para testar: o guerreiro Corolla 98 com seus mais de 270 mil quilômetros.
Observem que na embalagem do produto diz para tomar cuidado com motores com altas quilometragens, pois pode haver desprendimento de alguma partícula de borracha das juntas. Imagino que não seja o meu caso, pois esse motor recebeu novas juntas há não mais que 20mil km, então resolvi fazer a limpeza apesar do mecânico que trocou as juntas jurar que o motor estava muito limpo por dentro.


Não tendo como verificar o estado inicial do motor, nem do óleo, simplesmente verifiquei o óleo pela vareta. Estava aquele castanho escuro, cor típica de um óleo que rodou 8 mil km com gasolina. Seguindo as instruções, com o motor aquecido, adicionei todo o conteúdo da embalagem no motor (aproximadamente 25% do volume do cárter, o recomendado pelo fabricante). Fechei a tampa do óleo e coloquei o motor para funcionar. 5 minutos e nada mais.

Observei o motor funcionando e depois de 4 minutos, a ventoinha já havia acionado 4 vezes. Sei lá se é normal, mas a partir daí o motor começou a funcionar bem áspero, com bastante oscilação na marcha lenta. Pensei: pode ser o óleo já cheio de porcaria perdendo o poder de lubrificação, misturado com esse monte de solvente que acabei de jogar dentro do cárter. E o motor continuava oscilando e vibrando vigorosamente... Deu medo. Enfim 5 minutos: hora de drenar o cárter.


Para minha surpresa: na vareta de verificação o óleo estava visivelmente mais escuro e saiu totalmente preto pelo dreno, mas não opaco como óleo queimado quando você pula uma troca de óleo. Saiu preto "Coca Cola", era razoavelmente translúcido. Pensei: alguma coisa saiu naquela limpeza.

Troquei o filtro (obrigatório quando se faz a limpeza), adicionei 3,5L de óleo sintético 10W-30 e no teste em rua, o motor estava mais estável, sem as trepidações na marcha lenta que vinham acompanhando esse carro há um bom tempo.

O parecer final é: não há necessidade de fazer uma limpeza dessas em um motor novo, faça essa limpeza quando comprar um veículo semi novo, para dar uma geral no motor. Nunca se sabe como um carro foi cuidado e, como eu costumo desconfiar da famosa "todas revisões feitas em concessionária", acredito que seja algo que vale a pena e não vai prejudicar!

Pare de jogar dinheiro fora com o carro!

Olá leitores!

Hoje, 17/02/2020 eu estava ouvindo no rádio um novo golpe praticado por alguns frentistas nos postos de gasolina. Claramente isso me deixou bastante incomodado. Basicamente o golpe consiste em um frentista dizendo que o carro está anormal e que se deixar daquele jeito o motorista corre sérios riscos de parar na rua. Com receio, permitem que os frentistas mexam o que eles alegam estar com problemas e são cobrados com altas faturas pelos serviços prestados. De uma das vítimas foi cobrado nada menos que R$ 2300,00.

Eu me incomodo muito quando o assunto é enganar os outros para sair no lucro e costumo identificar os lugares mais propícios a golpes ou locais em que os preços dos serviços são excessivamente altos. Um desses lugares é o Posto de Gasolina, o outro, as redes de Centro Automotivo (aquelas vendedoras autorizadas de pneus). Foi exatamente por me cansar de ser enganado e ver meus pais e amigos sendo enganados por estabelecimentos que eu decidi aprender por conta própria a mexer no meu carro e responder às duvidas deles quando me perguntam algo sobre a manutenção do carro.

Me desculpem todos os frentistas que ganham alguma comissão com a venda de serviços, mas eu não recomendaria a nenhum amigo meu algum posto de gasolina para realizar qualquer serviço e esse artigo é exatamente sobre isso... Não que a qualidade do serviço não seja boa, mas na maioria das vezes, eu diria 99,9% das vezes, o serviço é desnecessário.

Seu carro não está fazendo nenhum barulho estranho, não tem nenhuma luz anormal acesa no painel, não tem nenhum cheiro esquisito ou fumaça preta/azulada saindo pelo escapamento, o motor não está superaquecendo, os pneus estão calibrados e não tem uma mancha de óleo em baixo do seu carro na garagem é muito provável que nada sério acontecerá no seu carro nos próximos quilômetros, fique tranquilo.

Se você leva seu carro para a revisão periódica em uma concessionária, trocando o óleo no período correto, não deixe que ninguém mexa em mais nada do carro. Não precisa completar a água do radiador, não precisa completar o fluido de freio, nem olhar a água do lavador do para brisa. Você foi ao posto de gasolina com um único propósito: colocar combustível.

Se você não leva seu carro para a revisão, mas tem consciência da troca periódica do óleo e dos demais fluidos e leva o carro em um mecânico que você confia, você também não precisa sair completando algum fluido só porque o frentista falou.

Então é isso!
Dirijam com cuidado e até a próxima!